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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Napolão, o cachorro

Nasceu de uma ninhada e 6 filhotes. Seu pai Duque, um Dog Alemão pertencente a uma família vizinha e sua mãe Mel, uma linda boxer dourada. Mel, além de ser a sentinela da fazenda, depois do parto tornou-se uma cachorra doce e muito atenciosa com todos os seus filhotes.
Napoleão adorava brincar com os irmãozinhos de rolar, morder, correr atrás um do outro.
Quando tinham 2 meses viu aos poucos seus irmãozinhos indo embora. Ele não entendia por que. Os humanos chegavam, brincavam com eles, faziam carinhos e quando se davam conta iam embora levando um deles. E sua mãe ficava muito triste a cada separação. Ele, não querendo deixar sua mãe sozinha se escondia cada vez que aparecia um humano para “ver” a ninhada. E assim acabou ficando na fazenda.
Alguns meses depois sua mãe morreu defendendo a fazenda de lobos, que a atacaram. Seria dele agora, a função de guardião da fazenda.
Apesar de ter sofrido com a perda dos irmãos e da mãe, Napoleão vivia tranquilamente, brincando com os outros animais da fazenda, fazendo bagunça, roubando roupa do varal (só as brancas, eram mais vistosas) e levando para as poças de lama para deixá-las ainda mais bonitas. Entrava freqüentemente na casa do patrão pois adorava dormir no sofá da sala, espiar em cima da mesa e atacar as guloseimas que lá estavam e que conseguia alcançar. Mas isso não agradava muito seu patrão.
 Foi então que ele foi mandado para o “adestramento”. Ficou por 2 meses num canil especializado em comportamento canino. Lá ele aprendeu o significado de várias palavras como senta, deita, morto, pega... e a principal delas, o “NÃO”. Aprendeu que devia seguir as regras, ser obediente sempre. Aprendeu que a desobediência traria doloridos castigos. E foi assim que se tornou verdadeiramente o cachorro que seu patrão queria. E se acostumou com a situação, não sabendo como viver sem o comando de alguém. Às vezes lembrava da infância feliz, mas não saberia mais como ser aquele cachorro espontâneo e brincalhão. A vida lhe ensinara a ser um seguidor, um servo.
Até quando certo dia, na rotina de sua tarefa de vigiar e proteger a fazenda, aparecem lobos. Nesse momento ele lembra de sua mãe e como foi trágico o seu destino na tentativa de defender a fazenda. Seu patrão gritava com ele, para que atacasse. Mas ele não podia. A imagem de sua mãe não lhe saia da cabeça. Foi então que ele ser rebelou, e resolveu fugir. Sim, fugir seria a solução. E foi assim que atravessou as cercas de arame farpado da fazenda e sumiu em direção a cidade.
Estilo musical: MPB.
Música: Metal Contra as Nuvens (Renato Russo).
Trabalho: soldado de exército, policial.
Metal Contra As Nuvens
Composição : Dado Villa-Lobos/ Renato Russo/ Marcelo Bonfá

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